Sabe, "Ainda estou aqui" reafirma a essência do direito à memória: persistir.

Resgatar a pessoa para que ela não desapareça no tempo, mas também trazer de volta as histórias daqueles que viveram e resistiram durante a ditadura.

O direito à memória, além de ser um direito subjetivo, é um direito coletivo à história. Manter viva a lembrança da ditadura, inclusive para aqueles que não a vivenciaram, é reconhecer sua existência enquanto repudiamos seus horrores.

Persiste a vida e morte daqueles levados, como símbolo de resistência e horror daquele período histórico tão próximo. Persiste o ódio pela ditadura.

Viva Eunice Paiva! Ditadura nunca mais!